domingo, 28 de junho de 2009

Pequena sugestão...

Sendo a linguagem classificada uma oportunidade para dar visibilidade e quantificar o trabalho dos enfermeiros, aqui ficam umas sugestões a incluir, por serem intervenções demasiado frequentes:
- contactar médico de serviço
- ensinar a prescrição de medicamentos
- instruir sobre prescrição de medicamentos
- verificar erros de prescrição
- monitorizar risco de prescrições sem horário
- sinalizar a tecla enter

obrigado.
the land of the crikes

sexta-feira, 19 de junho de 2009

A saga de usar o WC no serviço


É de toda a importância este desabafo, para partilha e sensibilização de todos aqueles que são privados do seu momento "colhogar" enquanto estão ao serviço. Em honra da nossa dignidade enquanto seres com necessidades fisiológicas, relato o que já inúmeras vezes me aconteceu. E não gosto nada.

Num dia normal de trabalho, normalmente durante a manhã, sou incomodada pela minha barriga que envia uma mensagem ao meu cérebro dizendo: está na hora de ir ao WC. E tenho mesmo de ir, para não ter de me dobrar com cólicas junto das minhas utentes. Dirijo-me então corredor abaixo, por sinal, parece tudo calminho, e "pumbas", ao tentar abrir a porta vejo que está ocupado. Vou até á copa e tal, deixar passar um pouquinho mais de tempo (se nenhuma campainha tocar ou se ninguem chamar por mim). às vezes tenho sorte. Finalmente chegou a minha vez. Entro e fecho a porta. Ufa, é desta.
Enquanto faço as mnhas necessidades, vou contando os buracos que a casa de banho tem e ás vezes tento imaginar figuras naquele azulejo do chão, superhipermoderno. Coisas para passar o tempo. Adiante. Depois de já me sentir aliviada, olho para o lado e "pumbas", o papel higiénico foi mudado há pouco e é grande demais para o reservatório. Tento puxar, mas ele mal se mexe, e arranco bocadinhos do tamanho da minha unha, que não dá sequer para agarrar, quanto mais para limpar o cuzinho. Concluo que tenho de usar as duas mãos para tirar o papel. Faço força para puxar,e "pumbas", abre-se tudo e cai o papel higiénico no chão. Entretanto alguem bate á porta e eu digo: está ocupado. E começo a ficar irritada com a situação. Lá consigo apanhar o supermegarolo, graças á elasticidade que tenho em conseguir ficar sentada e chegar com os braços ao chão. Tiro o papel, desta vez muito, para me vingar, e limpo-me. Lavo as mãos, com a água a sair amarelo a virar para o castanho, e depois tenho de fazer uma força enorme para fechar a torneira em condições. Depois de terminada esta aventura, volto-me em direcção á janela e "pumbas" - não há a porcaria de um simples spray anti-odores e também ao que sei, ninguem as consegue fazer cheirar bem. Paciencia, digo para mim. E abro a porta. Para meu espanto, já tenho alguem prestes a entrar, que se lembrará para todo o sempre, do cheiro das minhas fezes. E eu não gosto. Há coisas que simplesmente não se partilham.
the land of the crikes