segunda-feira, 20 de julho de 2009

Entrevista ao comum enfermeiro da ginecolandia

JN: boa tarde. Sei que o serviço onde trabalha é muito movimentado. Pode esclarecer-nos sobre a população-alvo dos vossos cuidado?
Enfº: Esclareço sim. Ora então, temos as nossas utentes, que normalmente são 26, mais coisa, menos coisa. Além disso, fazemos aqui todos os pensos de utentes que vêm á urgência. Somos também pro-activos no que se refere ás utentes que vêm ser internadas, ou seja, recebemo-las antes sequer de serem observadas na urgência. Também administramos terapêutica ambulatória de utentes que vêm á urgência. Ah, e fazemos as colheitas que são pedidas no serviço de urgência, desde que haja a mínima suspeita de que daí possa decorrer um internamento.
JN: Então, mas existe um serviço de urgência ginecológica aqui na instituição?
Enfº: Oh sim, mas sabe, não tem condições nenhumas. Não tem agulhas, catéteres, kits de pensos...eu acho até que nem sequer tem marquesa sabe? É assim...
JN: Obrigado pela sua colaboração. Quer deixar mais algum comentário?
Enfº: Quero sim. É que deixou de vir pão com panado na ceia. Obrigado.
The land of the crikes

3 comentários:

Anónimo disse...

Pois é... O pão panado!!! Ao que chegámos! Como é possível eu nem ter notado a falta do pão panado? Questiono-me como é possível esquecermo-nos destas coisas...
Quanto à Urgência: chega a ser ridículo as situações/contradições a que nos sujeitam: uns são enfermeiros para toda a obra, outros...

land of the crikes disse...

uns são especialistas e outras são escravos disfarçados...

Mary disse...

Pao com panado??? Ainda bem, era um cheirote, so mesmo tu é que o comias... oh esfomeada!!! :)