sábado, 30 de janeiro de 2010

20.000 Enfermeiros na capital

A Sra Ministra prescreveu-nos bom senso e nós, Enfermeiros que somos, "cumprimos" esta prescrição e fomos lutar pelos nossos Direitos!!!

- Mas porque é que os Enfermeiros estão em Luta? PORQUÊ?
- Porque é que os Enfermeiros são os únicos licenciados do País que não ganham como licenciados? PORQUÊ?
- Porque é que quando os Enfermeiros (que muitos dizem trabalharem pouco) fazem greve, os serviços de Saúde param? PORQUÊ?
- Porque estão os Enfermeiros na rua? PORQUÊ?

PORQUÊ???

Pela Valorização profissional e Justica social
Pelo Reconhecimento como licenciados que somos
Pela Igualdade de Direitos
Nós, Enfermeiros Portugueses estamos em luta!

No dia 29 Janeiro 2010, fomos 20.000 Enfermeiros a marchar em Lisboa, e a Ginecolândia também esteve presente!

Caros colegas, leiam isto, comentem e divulguem:
www.ocentrosocial.wordpress.com/2010/01/28/protesto-dos-enfermeiros-uma-questão-de-injustiça/

Obrigado, Sra Ministra! Com o seu bom senso conseguiu unir os Enfermeiros deste País!E prometemos-lhe Continuidade de Cuidados: na Próxima Greve/Manif estaremos lá.

No turno de Speedy Gonzales

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A casa de banho dos vestiários


Meus amigos, hoje vim fazer noite e, após vestir a minha fardinha, por sinal bastante larga no pescoço, e depois de enfiar o material de bolso (sim, porque agora temos de tirar tudinho antes de despir a farda já que ela sai pela cabeça e feliz de quem tem a cabeça pequena que nós no fim do turno saimos com ela tão inchada...) deu-me para mictar. Verdade. Senti mesmo vontade de mictar. E pior sorte não me poderia ter calhado. Dirijo-me ao WC dos vestiários e eis o cenário:

- 1º dilema: fechar a porta. Se fecho a porta não tenho luz, se deixo a porta aberta posso ter audiência enquanto urino, ou na pior das hipóteses, enquanto me limpo. Optei por fechar a porta, mas antes decorei bem as medidas ao buraco, não fosse acertar no tampo.

-1ª constatação: Afinal a sanita não tem tampo. O tampo encontra-se atrás da sanita, no chão e eu não sei porquê. Reparo que está no chão porque vou seguindo com os olhos o trilho da ferrugem e das rachas na parede e questiono-me sobre a higiene, acreditando piamente que é mesmo tudo ferrugem. Adiante.

-2º dilema: Trancar a porta. Onde está a coisinha que passa de verde a vermelho? Não está. É sempre bom. Enquanto urino ouço a porta do vestiário abrir-se e passos na direcção do WC. Penso: será que vem para aqui? Não consigo agora travar o chichi a meio caraças. E tenho uma micção ansiosa e começo a ficar cansada das pernas por estar a segurar-me na posição estremamente sexy que as senhoras são obrigadas a adoptar para "mijar". Mundo injusto. Felizmente ninguém abriu a porta. Ufa.

-2ª constatação: Enquanto lavo as mãos questiono-me acerca da necessidade de haver um toalheiro, uma vez que está sempre aberto e temos de o "consertar" para poder tirar papel.

-3ª constatação: na procura dos pequenos "quês" que fazem uma Instituição ser referência, tento aferir sobre a assiduidade da limpeza do referido sanitário. De facto, existe lá o placard em fibra, mas nenhum papelinho que ateste quando foi a última vez que o WC sofreu de higienização.

E foi esta a saga do meu princípio de noite.

Acham que devo...sei lá...enviar umas fotos ao "Nós por cá"?


The land of the crikes

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Os seres humanos são...


Tenho tido alguma dificuldade em compreender os seres humanos, chiça. Hoje deparei-me com tal facto novamente. Cena: estamos no serviço, temos uma cliente submetida a uma grande cirurgia, os familiares rodeiam-na, disparando perguntas á senhora e fazendo barulho. Intervimos, apelamos ao silêncio e fazemos ver os benefícios para a utente de repousar neste período pós-cirúrgico. Conclusão da cena: respondem com agressividade, rispidez e até má educação.


RRRRRRRRRRRR.....dá vontade ás vezes de ser insensível ás necessidades do outro. Mas...se somos, podemos ser penalizados, se não somos, respondem mal, e se contrapomos a resposta, ainda podemos ser alvo de...sei lá, um processo ou um queixa ou o diabo que o leve.


Epá, engalfinhem-se para aí todos com barulho. Raios.
The land of the crikes

sábado, 9 de janeiro de 2010

Factos sobre os elefantes, por Stanley Bing


"O elefante detesta ficar sem fazer nada, a não ser que chame a essa ocorrência uma reunião. O elefante joga pelas regras que ele próprio concebeu, mesmo que essas regras não façam sentido para mais ninguém. Os elefantes vêem muita coisa."